Brasil já tem cronograma logístico

Escrito por Ingo Ploger em março 8, 2012.

Apesar do atraso das obras e ritmo lento, investimentos ganharam impulso por Viviane Taguchi, de São Paulo (SP).

Segundo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística, apesar do atraso de três anos, os avanços no setor estão dentro do planejamento oficial do Governo.

Com três anos de atraso até agora, os investimentos em infraestrutura logística, pelo menos agora, têm um cronograma. A frase foi repetida várias vezes durante o 12º Congresso Nacional da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag). “Não é o melhor dos mundos, mas diante de uma paradeira de vinte anos que presenciamos, pelo menos agora, já temos alguma coisa”, disse o presidente da entidade, Luiz Carlos Corrêa de Carvalho. “Já é uma grande mudança para o setor”.

As autoridades presentes no evento foram unânimes em concordar que o País, nos últimos meses, avançou muito no segmento, mas ainda é pouco. “Já está acontecendo algo diferente, mas ainda é muito pouco. Quando temos um evento grandioso pela frente, como a Copa do Mundo, por exemplo, a coisa anda”, afirmou Ingo Plöger, diretor da Abag. “É um sinal de que dá pra fazer”. Segundo Plöger, o Brasil tem dinheiro para investir, gente capacitada para executar, mas falta senso de urgência, de gestão e de vontade política.
Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), vinculada ao Ministério dos Transportes, disse que, apesar do atraso de três anos, os avanços no setor estão dentro do planejamento oficial. Segundo ele, a EPL quer implantar 10 mil quilômetros de ferrovias no Brasil. “É preciso entender que todo este processo não é tão simples. Estamos implantando um modelo novo, que precisa de ajuste junto aos governos estaduais, ajustes de traçados, debates com os investidores”, afirmou.

Ainda segundo Figueiredo, só a mudança de fluxo do escoamento de cargas para o norte do País já vai mudar bastante a realidade do agronegócio. “Vai desafogar os Portos de Paranaguá e de Santos”.

Questionado sobre a liberdade de ação que a presidente Dilma Roussef dá à EPL, Figueiredo disse que está motivado a colocar em ação planos de investimentos que estavam parados havia 20 anos. “Planos existem desde meados de 1986, mas não havia execução e nem gestão. Agora temos”.

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